quinta-feira, 9 de outubro de 2014

RE: Revelations 2 traz de volta o terror enraizado; veja nossas impressões



Resident Evil: Revelations ganhou ainda mais projeção quando foi portado do 3DS para PlayStation 3, Xbox 360 e PC ano passado. O game foi uma grata surpresa aos fãs por trazer o terror estabelecido pela franquia em seu nascimento, na década de 90, ao mesmo tempo em que adotou mecânicas atuais e robustas.

Resident Evil: Revelations 2 foi uma das grandes revelações da Tokyo Game Show em setembro deste ano. A Capcom, em um ato de muito boa-fé com os brasileiros, resolveu trazer o game para a BGS 2014. Sim, somos o segundo país a experimentar o título! Estamos “empatados” com os Estados Unidos, onde está rolando a Comic-Con de Nova York, que também conta com uma demonstração da sequência.
 
Manutenção do terror

Como tudo que é bom dura pouco, assim foi a demo que o BJ jogou a portas fechadas na BGS: rápida e concisa. Nela, assumimos o controle de Claire, velha conhecida da série, e Moira, a novata, filha de Barry Burton, outro personagem muito querido pelos fãs.

A história tem um ar de mistério ainda maior e até mistura conceitos de um reality show insano. As duas personagens acordam num depósito macabro e, sem saber como foram parar ali, são monitoradas por câmeras. Uma voz se comunica com elas e diz o que devem fazer para prosseguir. Portas fechadas são abruptamente abertas sem razão aparente, câmeras vigiam as garotas e há uma sensação constante de ser espiado. Conforme mencionado, é como um reality show mesmo, mas sem ser “engraçado”: a atmosfera macabra permeia cada corredor, e a sensação de ser observado é onipresente.


 
Como elas estão ali? Por quê? Quem as controla?

Ninguém sabe. E é isso que mantém o ar de mistério, é isso que dá o gancho para que a empolgação do jogador fique em alta no formato episódico que o game terá.

Claire e Moira são vigiadas por alguém que se comunica com elas através de alto-falantes e de uma espécie de pulseira interativa alocada no pulso de Claire. O dispositivo pisca quando a personagem recebe alguma notificação – e ah, ela não faz a menor ideia de como aquilo foi parar ali.

Portanto, as duas devem trabalhar juntas para achar uma saída e entender o porquê de tudo aquilo. A história se passa entre os eventos de Resident Evil 5 e Resident Evil 6.

As características de cada personagem e o aspecto tático

Colocar o jogador na pele de duas personagens foi uma grande sacada da Capcom. Aqui, não se trata de uma questão de escolha arbitrária, e sim estratégica. Em determinados momentos, Claire será exigida. Em outros, Moira empresta seus talentos. E que habilidades cada uma tem?

Na demo que jogamos, Claire, por exemplo, é a “durona” da dupla e porta armas de fogo. Moira, por sua vez, até aparenta ser “inocente” no começo, mas não se engane: justamente por não ser muito chegada em tiroteios, a garota consegue pensar com mais frieza e age como uma espécie de auxílio a Claire. A filha de Barry utiliza uma lanterna cuja luz pode ser projetada no rosto dos inimigos e, assim, atordoá-los temporariamente, permitindo que um eficiente golpe corpo a corpo seja aplicado.

É um trabalho em equipe que funciona muito bem.

Por outro lado, Moira não usa armas de fogo. Porém, ela sabe lidar com armas brancas (canos, chaves inglesas, pés de cabra etc.). Esse posicionamento coloca o jogador numa encruzilhada em determinados momentos; a alternância entre tiroteio e porradas faz parte da estratégia e cria um esquema tático que se encaixa muito bem na atmosfera de terror do game.

Após enfrentar uns três ou quatro inimigos e abrir algumas portas em corredores claustrofóbicos, a demo termina de forma eletrizante, sem desfecho, deixando o brilho de ansiedade nos olhos. Ainda se trata de uma build, mas o visual (jogamos a versão de PS4) é absolutamente respeitável, com efeitos de névoa e respingos de sangue que dão o tom de terror clássico. A fluidez está ótima também, sem gargalos.


 
Formato episódico com muito conteúdo

Para quem não sabe, Resident Evil: Revelations 2 terá quatro episódios lançados digitalmente e com uma variedade de conteúdo extra. Aos que conseguirem esperar, haverá também uma versão física a ser lançada após o formato digital. Ela trará o jogo compilado, completinho, e ainda com mais conteúdo adicional.

O modo RAID também está de volta e promete trazer desafios ainda mais cabeludos. A escassez de munição e recursos e a força turbinada dos inimigos são só alguns dos elementos.

A campanha pode ser jogada cooperativamente em tela dividida, offline, no mesmo console. O caráter online estará presente no modo RAID.

E o gostinho de quero mais está entre nós. Infelizmente, não foi permitida a captura de fotos ou filmagens, mas o BJ entrevistou Fábio Santana, gerente de relações públicas da Capcom para o Brasil, e conseguiu informações ainda mais quentes que vocês vão conferir em breve em vídeo.

 Fiquem ligados!

Resident Evil: Revelations 2 será lançado para PlayStation 4, Xbox One, PlayStation 3, Xbox 360 e PC em 2015.

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