A pesquisa está avançando rapidamente com os cientistas do Wake Forest Institute for Regenerative Medicine, nos EUA, liderados por Anthony Atala, que já realizou experimentos com rins impressos em 3D e também já conseguiu implantar vaginas criadas em laboratório em quatro pacientes.
Depois de muitos testes, os pesquisadores estão prontos para começar a aplicar suas descobertas em humanos. Para isso, eles procuram homens que tenham perdido seus órgãos sexuais e ver se há êxito na empreitada.
O processo começa com um órgão doado que é lavado para remover célular que possam ser rejeitadas pelo novo “hospedeiro”. Depois de algumas semanas, sobra apenas a “estrutura” do que era o pênis original.
Enquanto isso, são coletadas células do que restar do órgão do novo hospedeiro. Estas células são cultivadas em laboratório e posteriormente “semeiam” a estrutura citada anteriormente. Só então o órgão deve ser reimplantado.
De acordo com Atala, a técnica tem sido bem-sucedida com coelhos, que chegaram a conseguir procriar desta forma. Ele espera que os testes com humanos já estejam acontecendo em cinco anos. O método, no entanto, não pode ser aplicados em transexuais que tenham feito a cirurgia para se tornar homens. Isso porque a técnica depende de células penianas específicas, então se a pessoa nasceu como mulher não há muito que possa ser feito. Além disso, como os testes com humanos ainda não começaram, não é possível ter certeza sobre a funcionalidade dos órgãos implantados.
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