- Muita coisa mudou entre o primeiro jogo para celular, de 1994, e os dias atuais
Há vinte anos, direto de uma fábrica dinamarquesa, surgia o Hagenuk MT2000. O enorme e pesado aparelho não foi um grande sucesso de vendas, mas revolucionou a indústria por rodar em sua pequena telinha verde uma variação do clássico "Tetris".
- Você consegue ver a pequena peça em formato de 'L' na telinha?
Mesmo respeitando as óbvias limitações dos aparelhos da época, o jogo divertia ao ponto de viciar - e chegou a ser considerado um dos 40 games mais importantes da história dos pelo Museu de Arte Moderna de Nova York.
Seguindo o exemplo da Nokia, quase todas as fabricantes de celulares passaram a distribuir os aparelhos com um ou outro jogo instalado. Os usuários aproveitavam esses passatempos, mas raramente corriam atrás de novos títulos quando eles passaram a ser lançados via distribuição digital na virada do século. Na época, os downloads eram caros e ocupavam muito espaço nos telefones.
Ao mesmo tempo em que os games ganhavam cores nos celulares, bichinhos virtuais e quebra-cabeças já faziam sucesso no Japão. Mas no Ocidente, a convergência entre jogos e telefonia ainda era fraca, como a Nokia percebeu ao lançar o esquisito e fracassado N-Gage.
- O bizarro aparelho da Nokia rodava jogos a partir de cartuchos, como um Game Boy
O esquema de distribuição digital estabelecido pela Apple permitiu que desenvolvedores lançassem seus próprios games sem precisar passar pelos trâmites burocráticos das grandes produtoras. Ao mesmo tempo, usuários finalmente tinham em mãos acesso rápido e barato aos aplicativos.
Desde então, o crescimento da indústria mobile foi exponencial. Hoje, franquias inteiras conseguem prosperar no formato. A série "Infinity Blade", por exemplo, demonstra o poder gráfico dos celulares atuais; e "Angry Birds", com mais de 2 bilhões de downloads, o tamanho do público alcançado pelos aparelhos.
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