quarta-feira, 20 de agosto de 2014
Splitplay, a 'Steam brasileira', passará a divulgar games latino-americanos
A loja brasileira Splitplay, conhecida como o “Steam brasileiro”, ficou em 28º lugar entre as 100 melhores pequenas empresas do evento Startup Chile e vai divulgar games latino-americanos. Informação foi dada em primeira mão pelo desenvolvedor Dimas Cyriaco (32) à coluna Geração Gamer. Confira.
Robô mascote do Splitplay, loja de games brasileira
Como eles foram para Santiago no Chile?
“O Rodrigo [Coelho Costa Junior], Eric [Prata Salama] e Henrique [Bejgel], fundadores do Splitplay, se inscreveram no Startup Chile utilizando a plataforma Younoodle, que é um sistema para ajudar startups. Eles fizeram um vídeo em que explicavam o projeto, o mercado, o impacto social dele e a equipe. O Brasil é o maior país da América Latina e o Splitplay é um projeto que chamou atenção”, explicou Dimas. A empresa brasileira foi selecionada entre quase duas mil pequenas companhias do mundo inteiro inscritas.
O Splitplay também foi selecionado para o Startup Rio, mas passou esta primeira temporada de agosto em Santiago, na capital chilena. Dimas revela que a companhia tem respeito pelos concorrentes, apesar de seu feito fora do Brasil. “Outros serviços que estão surgindo em nosso país, como o Labindie. Surgiram boas melhorias no ecossistema do mercado brasileiro tanto para os consumidores quanto para os desenvolvedores”, diz.
“A rede de startups e contatos do Startup Chile é bem grande e nos abriu uma horizonte muito grande de possibilidades de parcerias para melhorar e expandir nossa plataforma”, afirmou Dimas, sobre as oportunidades que estão sendo abertas pelo Splitplay em Santiago.
Splitplay vai divulgar jogos latino-americanos e fará intercâmbio de games brasileiros
Divulgação de jogos latino-americanos
Dimas Cyriaco deu uma informação exclusiva à coluna. “Após expandirmos bastante o Splitplay para os usuários e os jogadores, vamos começar a trazer os jogos brasileiros para o público dos países vizinhos, aumentando o alcance dos nossos próprios games. A partir daí, pretendemos expandir o serviço para trazer os outros países latino-americanos para cá”, disse o desenvolvedor.
Antes de sua internacionalização, o Splitplay vai fazer implementações pedidas pelos brasileiros, como lista de amigos, wishlist (lista de pedidos, em tradução livre), chat, suporte a micro transações, aplicativo desktop nativo, entre outras ideias. “Depois, vamos lançar o Splitplay em espanhol para os países vizinhos e isso será um grande passo para trazer um novo grande público para os jogos brasileiros e fortalecer a marca lá fora. Queremos uma versão diferente do Splitplay em cada país, com os jogos daquele país para ajudar o mercado interno deles. Isso dá a possibilidade de todos conhecerem e jogarem as produções da América Latina”, completou.
Ajuda à imprensa e às universidades
Para Dimas Cyriaco, a comunicação com desenvolvedores de games brasileiros ficou mais fácil pelo intermédio da loja. “O Splitplay está ajudando boa parte da mídia especializada a encontrar os jogos feitos aqui. Cada vez mais os jogadores a tomam conhecimento da nossa indústria nacional, gerando interesse nos games feitos aqui e mudando suas percepções. Recebemos diariamente emails de fãs surpresos com a boa qualidade e preço dos jogos brasileiros”, explica.
Desenvolvedor Dimas Cyriaco, do Splitplay
“Além dessas iniciativas, criamos o Splitplay Uni e começamos a criar parcerias com universidades para ajudar os alunos na produção de jogos e algumas promoções especiais exclusivamente para quem é usuário da nossa rede”, disse Dimas, mostrando um viés acadêmico da loja, além de sua proposta para melhorar o nosso mercado interno.
Futuro
Dimas começou nos videogames na década de 80 com um Atari 2600 e depois teve um Nintendinho. Nos anos 1990, ficou vidrado nos PCs, plataforma que desperta seu interesse até hoje. O Splitplay existe há três meses e Dimas Cyriaco disse que nota mudanças no Brasil. “Acho que já vemos uma grande mudança em como as pessoas veem os jogos brasileiros e estamos vivendo isso”, finalizou.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário