Um dos mais promissores lançamentos de 2014, "Destiny" sai em 9 de setembro para PlayStation 4, PlayStation 3, Xbox 360 e Xbox One. O novo game da Bungie (de "Halo") passou por um período de teste beta nas últimas semanas e nesse período, foi jogado por 4,6 milhões de pessoas.
Elogiado por muitos, o game promete evoluir os tiroteios em primeira pessoa, mesclando elementos de RPGs online ao gênero, além de dar o pontapé inicial numa franquia ambiciosa: a produtora Bungie e a publisher Activision esperam que "Destiny" seja uma série de 10 anos de duração, com o mesmo impacto de "Star Wars" na cultura popular.
Grandes aspirações, mas será que o game dá conta do recado? UOL Jogos encontrou alguns incômodos na versão beta de "Destiny" e no vídeo abaixo, a Redação debate as arestas que precisam ser aparadas pela Bungie. Assista:
A versão beta de "Destiny" tem como cenário principal a "Old Russia", uma paisagem pós-apocalíptica com carros, uma 'muralha' de sucata, barcos naufragados no deserto, cavernas e um Cosmódromo imponente, com grandes radares e estações de lançamento de foguetes.
O visual é caprichado, principalmente nos consoles de nova geração. Mas vários elementos menores se repetiam com frequência, desde cenários como cavernas e rochas até o posicionamento dos inimigos. Em algumas missões, que se passavam em áreas distintas do mapa, a diferença estava mais nos diálogos e objetivos do que na ambientação.
Em "Destiny" você joga com três classes: Hunter, Titan e Warlock. Cada classe de personagem tem alguns poderes diferentes, que são liberados conforme o jogador progride na aventura.
Porém, todas podem usar qualquer arma e ao menos dentro do limite imposto pelo beta (só era possível evoluir o personagem até o nível 8), não se nota tanta diferença. As classes pareciam impactar mais os elementos estéticos do personagem do que o estilo de jogo adotado.
A maior diferença entre inimigos de nível baixo e de nível alto no teste beta de "Destiny" estava na resistência dos monstros aos tiros dos jogadores. Quanto maior o nível do inimigo, mais tempo ele demora para cair, num desagradável efeito de "esponja de balas".
Há algumas variações, sejam criaturas que ficam invisíveis, subchefes capazes de levitar ou os ferozes membros do Hive, que se jogam contra os personagens em combate corpo-a-corpo. Já criaturas que prometiam batalhas fantásticas, como o Devil Walker (a aranha mecânica da missão "Devil's Lair") faziam pouco mais do que disparar tiros poderosos e aguentar muito dano.
Vale lembrar, no beta os jogadores enfrentaram apenas alguns tipos de Fallen e os monstros do Hive. Outras espécies de adversários, como os Vex e o Cabal, não estavam presentes no teste de "Destiny".
Além da campanha cooperativa, "Destiny" oferecerá partidas multiplayer competitivas, na área chamada de Crisol. No beta, era possível participar de partidas de dominação de territórios em uma base lunar. As partidas normalmente não levavam em conta os bônus das armas e armaduras dos jogadores, exceto no modo "Iron Banner".
O mapa na Lua lembrava as partidas de "Halo", com áreas amplas, veículos de combate e armas de grande porte. Já o combate lembra mais "Call of Duty", com uma movimentação menos acelerada e verticalizada do que jogos como "Titanfall" e o vindouro "Evolve". Não é algo ruim: "CoD" é o jogo de tiro mais popular do mundo. Mas diante das experimentações da concorrência, "Destiny" pode ficar taxado de 'conservador'.
No beta, os jogadores tiveram acesso a algumas missões na Terra (e, no fim de semana final, uma pequena amostra da Lua). Pelo que foi mostrado, ficou a impressão de que o nível máximo dos personagens é 20 - e, dada a progressão rápida até o nível 8, chegar ao vigésimo nível parece uma questão de horas. Parece que há poucas missões também, principalmente na campanha principal. Jogadores que fuçaram o código do beta sugerem cerca de 34 missões até o fim do jogo.
A Bungie sugere que a progressão além do nível 20 se dá nas subclasses (a primeira é liberada no nível 15, bem depois do limite do beta) e na aquisição de armas e equipamentos melhores para encarar as raides, desafios para jogadores de nível elevado. Segundo a produtora, a própria evolução dos personagens foi acelerada no beta.
Ainda assim, fica a questão do tamanho do jogo e da longevidade de "Destiny": é o maior jogo que a Bungie já fez, mas será que é grande o bastante para manter os jogadores interessados pelos próximos 10 anos... ou até o lançamento da inevitável continuação?
Sua opinião
E você, jogou o beta de "Destiny"? Pretende comprar o jogo? Gostou do que viu? Do que você não gostou? Compartilhe suas opiniões na área de comentários.
Nenhum comentário:
Postar um comentário