Doom
O software mais popular em 1995Doom foi o software de computador mais instalado no ano de 1995. Imagine só, um jogo ser tão popular que seu número de instalações seria maior do que que o Windows 3.11 e 95. Doom não exigia o Windows para ser instalado, bastava ter um PC com DOS.
A popularidade de Doom foi tão grande que a própria Microsoft se rendeu ao sucesso do game. Como? Fazedo um comercial quem que Bill Gates aparece em um dos cenários do jogo. Mais uma prova de que as propagandas dos anos 90 eram as melhores.
“Doom Guy”
Uma das coisas mais legais que Doom e Wolfenstein 3D introduziram foi o efeito de vermelhidão na tela, sempre que o jogador era atingido. Hoje, pode parecer algo bem óbvio, mas quando não existia qualquer referencial, para ilustras a cena, a iD Software colocou o rosto do personagem em um dos HUDs do game.
Master Chief e "Doom Guy"
O Doom Guy, com ou sem capacete, é a personificação do “Brucutu”, o típico machão dos filmes de ação dos anos 90. Uma prova de que Doom influenciou direta, ou indiretamente, quase todos os FPS da atualidade, é a semelhança do “Doom Guy” com Master Chief da série Halo.
Inspirado em filmes clássicos como “Aliens” e “Uma Noite Alucinante 2″
Enquanto uma equipe trabalhava na continuação de Wolfenstein 3D, John Carmack e John Romero trabalham no conceito e engine do seu próximo game, Doom. Eles chegaram a cogitar entrar em contato os estúdios a Fox para licenciar a franquia Aliens, mas desistiram em nome da liberdade artística.
Spider Mastermind ainda faz qualquer um ter pesadelos
O filme de “Doom”
Lançado em 2005, “Doom: A Porta do Inferno” foi o filme baseado no game, que chegou em uma época em que muitos já sabiam de um triste fato: filmes de jogos costumam ser decepcionantes. Mesmo com participações que poderiam ser consideradas ideais para um filme de ação, “Doom: A Porta do Inferno” falhou em capturar a atmosfera dos jogos clássicos, aparentando ser apenas um filme que pega emprestado os elementos do jogo para criar sua própria história.
Apesar de fórmula parecer promissora, o filme de Doom ficou aquém do esperado
Massacre na Escola em Columbine
Doom foi um dos primeiros jogos a estar envolvido na polêmica sobre “Jogos tornarem as pessoas violentas”. Essa triste curiosidade se deve ao massacre de Columbine, realizado por dois alunos em uma escola no Condado de Jefferson, Colorado, Estado Unidos. Eric Harris e Dylan Klebold, dois adolescentes, mataram 13 pessoas, ferindo outras 21. Eles suicidaram dentro da biblioteca da escola, quando a SWAT invadiu o local.
Imprensa ligou rapidamente os assassino ao jogo Doom
A Bíblia de Doom
Tom Hall, um dos empregados da id Software criou um complexo documento para povoar a mitologia da série Doom, a qual ele intitulou de “Doom Bible”. Entretanto, um dos co-fundadores da id Software, John Carmack, recusou a ideia dizendo que a história do jogo era tão importante quanto a de um filme "adulto".
"Bíblia" sobre o jogo Doom foi cancelada, mas ideias foram usadas em outros jogos
Referências a Dungeons & Dragons e até versículos da Bíblia
Um dos monstros presentes em Doom é uma referência direta ao monstro de Dungeons & Dragons, popular série de RPG de mesa, conhecido como “Beholder” ou “O observador”. Contudo, o visual do monstro foi capturado de outra criatura de Dungeons & Dragons, o Astral dreadnought.
Alguns monstros em Doom foram inspirados em Dungeons & Dragons
Referências a bandas de Rock
A vigésima primeira fase de Doom II possui o nome de “Nirvana” e nela o jogador utiliza apenas uma arma calibre 12 (shotgun). Isso, possivelmente, é uma péssima referência ao vocalista da banda, Kurt Kobain, que cometeu suicídio com uma arma do mesmo modelo.
Porém, essa não é a referência mais evidente a bandas de rock. Doom possui várias músicas de sua trilha sonora que são bastante parecidas com músicas ou riffs de bandas conhecidas. Bandas como Alice in Chains, Metallica, Slayer e outras do cenário mais agressivo do rock e heavy Metal podem ser reconhecidas através das músicas de Doom.
Doom 3 e a renovação visual
Doom 3 é um dos capítulos mais icônicos da série. Responsável pela renovação visual, muito pensavam que a série não iria se encaixar muito bem em cenários com alta definição e efeitos de iluminação em tempo real. Ledo engano, Doom 3 chegou com um motor visual que até hoje impressiona.
Doom 3 surpreende até hoje com seus belos gráficos (Foto: Divulgação)
Na realidade, até mesmo funcionários da id Software se opuseram a um “remake de Doom”, mas John Carmack estava convencido de que a série precisava de uma nova identidade visual. Lançado originalmente em 2004, Doom 3 recebeu uma edição renovada em 2012, que incluiu todos os jogos da franquia.
Doom “4″
Foi com fervor que a comunidade gamer recebeu a notícia de que um novo Doom estava em produção. Anunciado dia 17 de julho, durante a Quakecon 2014, evento sobre outro jogo da id, Doom “4″ será um reboot da série.
O novo motor gráfico foi apresentado na Quakecon 2014, assim como um vídeo com o gameplay do novo Doom. Durante a apresentação, Marty Stratton, diretor executivo da id Software, disse que Doom “Não é sobre ficar se escondendo” e que a sanguinolência irá correr solta no novo game.
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