sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Bandagem? Novos géis poderão estancar ferimentos em segundos



Ser atingido por disparos inimigos é algo que ninguém deseja em uma guerra, ainda mais quando a distância até uma mesa de cirurgia é muito grande — demandando muito mais tempo do que o ferido dispõe para garantir a própria sobrevivência. Mas um projeto de pesquisadores do Instituto de Tecnologia do Massachusetts e da universidade Texas A&M — ambas dos Estados Unidos — pode ajudar essas pessoas.

Eles estão desenvolvendo um gel biodegradável que pode ampliar muito as chances de sobrevivência de um soldado ferido em combate. Isso acontece porque o gel é capaz de ajudar na coagulação do sangue, fazendo com que a perda de sangue seja reduzida em até 77% — uma mudança muito interessante para os combatentes e também para os médicos que estiverem nos campos de guerra.



Os desenvolvedores querem adicionar o gel em seringas ao kit de suprimentos dos soldados, fazendo com que eles carreguem a substância sempre que estiverem em atividade. Isso significa que qualquer ferimento pode ser melhor estancado por um companheiro ou mesmo pelo próprio soldado ferido. E vale dizer que este não é o único projeto relacionado ao tema que está em execução atualmente.

VetiGel: a opção civil

Se o sistema apresentado anteriormente deve ser aplicado nos campos de guerra, um laboratório de Nova York está trabalhando para permitir algo parecido no mercado civil. O projeto é bem similar, pois trata-se de um gel capaz de fazer com que sangramentos sejam estancados em até 20 segundos — funcionando como uma bandagem líquida que também serve como antisséptico.

                             


Tudo isso é criado com polímeros extraídos de vegetais, o que torna o processo praticamente universal — não causando alergias ou reações que possam comprometer a saúde dos usuários. No vídeo que está acima deste parágrafo, você pode conferir como o VetiGel pode fazer com que a carne cicatrize rapidamente e impeça o fluxo contínuo de sangue. Assim como o gel militar, ainda não há previsão de quando ele se tornará uma realidade.

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