segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Afinal, placa-mãe é tudo a mesma coisa?



A placa-mãe é um dos componentes mais importantes do computador; afinal de contas, ela é a responsável por unir todas as peças e fazer com que tudo funcione corretamente. Mas você sabe até que ponto é preciso ter cuidado na hora de adquirir uma placa assim?

O overclocker profissional, Ronaldo Buassali, visitou o departamento de engenharia da ASUS no Brasil para trazer informações e esclarecer diversas dúvidas sobre esse tema.

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É bastante comum, dentre os inúmeros tópicos relacionados à recomendação de computadores para games, verificarmos uma massiva indicação das pessoas para processadores e principalmente placas de vídeo, deixando “para o fim”, ou seja, como uma opção menos importante, o investimento na placa-mãe.

Da mesma forma que pudemos ver alguns dias atrás com as fontes de alimentação, acreditamos sempre que o melhor é buscar o equilíbrio a partir da utilização que for buscada para a máquina.

Assim sendo, uma placa-mãe bastante simples pode sem nenhum problema ser utilizada para tarefas às quais foi destinada, e esse conceito se estende para todas as categorias.

Não podemos deixar de considerar que cada consumidor tem o seu perfil. Assim como existem os que primam e destinam a integridade de seu tempo no computador para os games, alguns podem também buscar a inclusão de outras tarefas. Não é porque uma máquina é “gamer”, que ela não pode ser aproveitada para outras atividades, como por exemplo, streaming de vídeo, edição de vídeos, entre outros.



Se o computador nos permite tantas outras atividades além do game, o que lhe diferencia de um console, mesmo que os jogos sejam o foco principal, o consumidor leva gratuitamente neste pacote outras opções de trabalho e entretenimento.

Por isso, em se tratando de placas mãe, é muito importante que ele busque as melhores alternativas e pesquise sobre o assunto, pois a quantidade de “códigos”, chipsets, modelos, soquetes e outros itens relacionados permite um grande número de opções e configurações. Tudo isso pode acabar causando um pouco de confusão para quem não está acostumado com o assunto.

Muitas vezes, comprar uma placa mãe barata para utilizar fora de suas especificações pode parecer uma vantagem imediata, contudo, esse preço pode acabar saindo mais caro a médio e longo prazo, quando esse produto se mostrar incapaz de satisfazer as necessidades do comprador.

Isso porque uma placa-mãe de baixa qualidade pode reunir um conjunto de componentes que funciona, mas não da forma mais adequada. Veja alguns problemas que podem ser causados por componentes ruins:
  • Chip de som de baixa qualidade: som ruim, muito baixo ou com chiados;
  • Controlador de rede ineficiente: lag nos jogos, quedas de conexão, downloads corrompidos;
  • Durabilidade: uma placa com componentes ruins pode ser uma verdadeira bomba relógio, pois pode parar de funcionar a qualquer momento.

Sabendo disso, a recomendação é que o leitor sempre busque por informações antes de realizar a sua compra. O ideal é equilibrar o orçamento e adquirir todos os componentes de boa qualidade, sem deixar uma peça importante como a placa-mãe para trás.

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