Enquanto o clima se torna cada vez mais quente entre a Rússia e a OTAN, Putin decidiu reviver uma antiga tradição da guerra fria, realizar demonstrações de seu arsenal nuclear para assustar seus inimigos. Ontem, as forças russas lançaram um míssil nuclear a partir de um de seus submarinos, o novíssimo “Bulava” acertou seu alvo com 100% de precisão.
O líder da armada, o Almirante Viktor Chikov foi o responsável pelo teste no Mar Branco, noroeste da Rússia, que atirou um Bulava no outro lado do país, viajando cerca de 8 mil quilômetros até atingir seu alvo no oceano pacífico.
O resultado você pode ver no vídeo abaixo:
Você acaba de assistir um vídeo com a explosão de uma Bomba-H Redwing, em julho de 1956. Estima-se que o novo Bulava tenha dezenas de vezes a capacidade deste artefato nuclear já aposentado. Sabendo do potencial destrutivo de seu novo míssil, a Rússia foi sensata o suficiente em testar apenas o seu sistema de balística, não explodindo o míssil quando ele acertou o seu alvo quase do outro lado do globo.
Reinício dos testes nucleares?
Foi a primeira demonstração pública de um teste nuclear russo em décadas, surgindo justamente quando o país está sendo ameaçado por diversas sansões dos países ligados à OTAN, após a anexação da Criméia. Não sabemos se esta movimentação será responsável por um reinício do período incessante de testes nucleares durante a guerra fria. Sabemos que atualmente ambos os países (a Rússia e os Estados Unidos) participam do tratado START, que promove a redução do arsenal nuclear de ambos os países.
É muito perigoso perceber que a Rússia não parou efetivamente no tempo em termos de desenvolvimento de armas, fazendo uma demonstração pública que é capaz de basicamente destruir a distância e com precisão qualquer país do planeta. Os Estados Unidos se mantém calados, mas devemos lembrar que o seu gasto mensal com desenvolvimento e produção de arsenal militar é igual a somatório dos oitos países subsequentes a ele no ranking armamentistas, incluindo a Rússia.
Até agora, a OTAN não se manifestou oficialmente sobre o reinício dos testes nucleares na Rússia.
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