segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Tecnologia da informação e aplicativos são as novas armas contra o ebola



O combate ao vírus ebola ganhou uma mãozinha da tecnologia mobile. A eHealth África , uma entidade de pesquisa focada em melhorar a saúde através da criação de sistemas de gestão de informação, desenvolveu um aplicativo Android para gerenciar informações sobre pessoas que tiveram contato com o vírus.

O Sense Ebola Followup é utilizado por agentes de saúde, oficiais e voluntários, com celulares cedidos em sua maioria pela eHealth. O aplicativo registra informações sobre os pacientes através de uma série de perguntas que avaliam os sintomas da doença.

De acordo com Daniel Tom-Aba, gerente de dados sênior do Centro de Operações de Emergência de Ebola, em Lagos, o aplicativo ajudou a reduzir o tempo de comunicação entre as bases de dados sobre a doença de 12 horas para quase zero.

“Os formulários anteriormente eram feitos manualmente antes de serem enviados aos bancos de dados, mas agora podem ser atualizados imediatamente”, informou Tom-Aba em entrevista à Bloomberg. A eHealth está exportando seus celulares com o aplicativo para outros países afetados, como Serra Leoa, Guiné e Libéria.

Outra tecnologia que tem ajudado nesses tempos complicados na África é o Google Trends. A Google Nigéria realizou um treinamento para jornalistas para utilização da ferramenta como forma de melhorar a informação sobre os casos de ebola, identificando as principais perguntas que as pessoas faziam sobre a doença. Eles aprenderam a criar imagens usando o Google Maps e o Google Earth para tentar difundir melhor as notícias.

Voluntários que estão atuando na África também passaram a utilizar o Twitter e o Facebook para monitorar e informar novos casos da doença. Essas informações estão reunidas no perfil @EbolaAlert. Segundo a Organização Mundial da Saúde, o ebola já matou cerca de 3,5 mil pessoas em mais de 7 mil casos conhecidos.

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